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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Prazer informar, o gatinho de vocês é MACHO!

Bem após o episódio do "pintinho" passei a ser uma profunda observadora dos hábitos do meu felino, e dali em diante o safadinho pegou o costume de mostrar "a verminose"...rsrs! Eu ficava louca tentando analisar, tirei fotos e mandei para amigos e todos riam de mim dizendo que sim eu tinha um gatO e não uma gata, mas após tantos disses me disses o dia da segunda vacina se apoximava e eu resolvi levá-la a outra veterinária.
Cheguei lá e de cara gostei da médica, ela também criava gato e meu medo incial de uma expert em cachorros e sabe-de-nada de gatos, como costuma acontecer e como eu já tinha sido vítima, caiu por terra. Fiz a perguntar que não queria calar e ela de cara disse, mas é um rapazinho, pessoal...rs! Eu cética disse: - Tem certeza dra.?? E ela disse: - sim... deixa eu olhar só com mais atenção. Passados uns minutinhos ela se vira e diz: - Prazer informar, o gatinho de vocês é MACHO! E digo sem dúvida! E agora vão mudar o nome?
Aquela pergunta abriu meu chão, eu tinha um gato macho, que achava que era fêmea e dei a ele um nome feminino, o qual ele já estava habituado e respondia quando chamado!!
Vacina dada, exames feitos, gatinho ok! Voltamos pra casa com nosso gatinho macho em sua linda caixinha ROSA!
A piada entre os amigos virou certa, meu marido disse logo "A Chanel virou Dior" e pensei que poderia assim chama-lo de Dior. Não deu certo! Dior não surtia efeito, apenas Chanel. Bati o martelo ficaria Chanel, o meu lindo e amado Chanelzinho!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Tenho um gato ou uma gata?


Passamos uma noite maravilhosa cheia de cuidados e aconchegos para com o novo hóspede e na manhã seguinte eu já estava totalmente apaixonada por aquela criaturinha pequena, peluda e indefesa.
Não manifestei minhas "homéricas" crises alérgicas e decidi: Aquele gatinho ficaria comigo!

Como ele era muito pequeno não dava pra definir o sexo, entre palpites e afirmações - com minha mãe que sempre teve gato na infância teimando que era um macho - ficou definido que sem dúvida era uma fêmea.

Isso, vocês imaginem, que fiz diversas buscas inclusive na internet procurando "genitálias de gatinhos" kkkkk, uma análise à cronologia de meu pc naquela época me definiria como uma maníaca!!!

Bem, batido o martelo que o ser felino era uma fêmea lá fui eu comprar bolinhas, travesseirinho-cama, brinquedinho e tudo mais que o bichano tinha direito, na cor rosa. Ah e claro, defini um nome para chamar minha nova amiga e filha...rs e o nome foi Chanel.

De imediato não fiz o que seria mais correto, levá-lo ao veterinário nas primeiras 48h de sua chegada à nossa casa. “Ela” estava muito assustada, tremia com tudo, era desconfiada e como estava se adaptando ao leite e a ração para filhotes, apresentava uma leve diarreia. Passados quase 15 dias ou mais da chegada da minha pequena, ela começou a mostra-se muito adaptada e bem a vontade, brincava, comia bastante, já não se assustava com facilidade e sentia-se super segura ao nosso lado, então nesse momento resolvi levá-la ao veterinário para tomar a primeira vacina e ser consultada. Naquele momento eu expliquei toda sua historinha, mencionei que não sabia se de fato era fêmea e como o veterinário nada me disse e ainda a tratou como uma “moçinha” comprei ali mesmo sua caixinha de transporte, que como não podia ser diferente foi rosa e cinza, linda!

Análise feita, vacina dada voltei pra casa toda feliz. Vovó, leia-se minha mãe, resolveu mais uma vez visitar a "netinha" peluda e ouviu minha longa história contando que o veterinário disse que era fêmea e ela ali, insistente dizendo que não que certamente ele era ELE. No meio dessa confusão de gato/gata Chanel que tem o péssimo hábito de mordiscar meus pés começou a fazê-lo compulsivamente e para repreendê-la fui buscar o borrifador com água que uso parar disparar jatinhos no seu focinho - uma tentativa, sem muito sucesso de educá-la - ao me levantar ela subiu no sofá e começou a se lamber e de repente ouço minha mãe que grita “a gata tem um 'pintinho' e está lambendo...” do quarto pensei como assim e ao me aproximar vi algo rosinha que saia de seu genitalzinho, mas como ela tinha tomado remédio pra verminose achei que podia ser um verme... e assim transcorremos essa noite na dúvida mais uma vez.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Primeiro contato com o felino


Tudo aconteceu assim tão de repente que só me resta partilhar e buscar experiências sobre essa adorável vida de mãe de um gatinho, ou gateira, como somos mais conhecidos.

Era uma tarde chuvosa, mais precisamente 09 de agosto de 2012, eu havia saído mais cedo do trabalho para resolver um problema e estava frustrada pois naquele dia nada estava dando certo. De repente meu marido me liga e com uma voz duvidosa me perguntou: “Amor você quer um gatinho?”. De imediato respondi: “Não! Por que? Não me diga que você pegou um gatinho!” E ele: “Bem, não bem peguei... estava fechando a loja quando passou um 'maloqueiro' e por cima do muro jogou uma sacola, em seguida ouvimos um miado muito forte e fomos vê o que era e lá estava esse filhotinho.” Ao ouvir essas palavras já me senti responsável por aquela criaturinha, decidi que iria lá vê-lo e levaria leite, mas ainda não estava certa que ficaria com o pequenino.

Cheguei lá voando e meu esposo já o tinha acomodado em uma caixinha, e o pequeno felino estava ali tremendo, assustado e com fome, muita fome. Colocamos o leite e quando nos afastávamos um pouco ele corria e bebia, quando chegávamos perto, ele parava, olhava assustado, tremia e demostrava medo através de seus olhinhos inocentes. Decidi levá-lo pra nossa casa com o pensamento que ele apenas passaria a noite e na manhã seguinte arrumaríamos um lar, alguém que o adotasse.

Em casa, com uma luz mais, digamos, reveladora, vi o quão sujo ele estava e como se não bastasse seu narizinho estava ferido como se tivessem apagado cigarros no pobrezinho, dei um banho bem quentinho, sequei e ali já confesso, estava apaixonada. Sequinho e de barriguinha cheia ele começou a brincar e fazer suas graçinhas, porém sempre com um pouco de receio com relação a nossa presença, e assim se desenvolveu as primeiras horas na companhia de nosso gatinho.