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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Tenho um gato ou uma gata?


Passamos uma noite maravilhosa cheia de cuidados e aconchegos para com o novo hóspede e na manhã seguinte eu já estava totalmente apaixonada por aquela criaturinha pequena, peluda e indefesa.
Não manifestei minhas "homéricas" crises alérgicas e decidi: Aquele gatinho ficaria comigo!

Como ele era muito pequeno não dava pra definir o sexo, entre palpites e afirmações - com minha mãe que sempre teve gato na infância teimando que era um macho - ficou definido que sem dúvida era uma fêmea.

Isso, vocês imaginem, que fiz diversas buscas inclusive na internet procurando "genitálias de gatinhos" kkkkk, uma análise à cronologia de meu pc naquela época me definiria como uma maníaca!!!

Bem, batido o martelo que o ser felino era uma fêmea lá fui eu comprar bolinhas, travesseirinho-cama, brinquedinho e tudo mais que o bichano tinha direito, na cor rosa. Ah e claro, defini um nome para chamar minha nova amiga e filha...rs e o nome foi Chanel.

De imediato não fiz o que seria mais correto, levá-lo ao veterinário nas primeiras 48h de sua chegada à nossa casa. “Ela” estava muito assustada, tremia com tudo, era desconfiada e como estava se adaptando ao leite e a ração para filhotes, apresentava uma leve diarreia. Passados quase 15 dias ou mais da chegada da minha pequena, ela começou a mostra-se muito adaptada e bem a vontade, brincava, comia bastante, já não se assustava com facilidade e sentia-se super segura ao nosso lado, então nesse momento resolvi levá-la ao veterinário para tomar a primeira vacina e ser consultada. Naquele momento eu expliquei toda sua historinha, mencionei que não sabia se de fato era fêmea e como o veterinário nada me disse e ainda a tratou como uma “moçinha” comprei ali mesmo sua caixinha de transporte, que como não podia ser diferente foi rosa e cinza, linda!

Análise feita, vacina dada voltei pra casa toda feliz. Vovó, leia-se minha mãe, resolveu mais uma vez visitar a "netinha" peluda e ouviu minha longa história contando que o veterinário disse que era fêmea e ela ali, insistente dizendo que não que certamente ele era ELE. No meio dessa confusão de gato/gata Chanel que tem o péssimo hábito de mordiscar meus pés começou a fazê-lo compulsivamente e para repreendê-la fui buscar o borrifador com água que uso parar disparar jatinhos no seu focinho - uma tentativa, sem muito sucesso de educá-la - ao me levantar ela subiu no sofá e começou a se lamber e de repente ouço minha mãe que grita “a gata tem um 'pintinho' e está lambendo...” do quarto pensei como assim e ao me aproximar vi algo rosinha que saia de seu genitalzinho, mas como ela tinha tomado remédio pra verminose achei que podia ser um verme... e assim transcorremos essa noite na dúvida mais uma vez.

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